Uma
consulta antes da internação, o médico me disse que esse procedimento é feito
geralmente por videolaparoscopia, (eles fazem 05 cortes pequenos na barriga,
sendo 01 do dreno). Entretanto, se ocorresse alguma intervenção, poderia ter a
necessidade de fazer com a barriga aberta, (popularmente falando).
São
eles, os médicos, que decidem qual o tipo de cirurgia apropriada para cada
caso. A minha foi:
GASTROPLASIA REDUTORA EM Y
DE ROUX SEM ANEL – LAPAROSCÓPICA.
Entretanto
existem outras, como por exemplo:
GASTROPLASIA REDUTORA EM Y
DE ROUX COM ANEL – CONVENCIONAL,
GASTROPLASIA REDUTORA EM Y
DE ROUX COM ANEL – LAPAROSCÓPICA,
CIRURGIA DISABSORTIVA –
SCOPINARO,
CIRURGIA DISABSORTIVA DO
TIPO DUODENAL-SWITCH
CIRURGIA RESTRITIVA (SLEEVE)
Como
afirmei antes, não tinha opção. Então, tive que encarar. Minha cirurgia foi
marcada para dia 09 de junho de 2011. Internei, e fiquei esperando o médico
chegar. Quando chegou, operou primeiro, outra paciente, e eu tentei me manter
calma. Resumindo internei na parte da manhã e só fui levada para o centro
cirúrgico por volta das 17:30 horas e que sai por volta das 20:00 horas.
Quando
você é levado para o centro cirúrgico, passa um monte de sentimento na cabeça:
medo, ansiedade, euforia, tudo se mistura dentro de você.
Pra
passar o tempo enquanto aguardava me chamarem, eu pedi para o meu marido tirar
umas fotos. Eu não queria que ele percebesse que eu estava com muito medo.
Quando
acordei, no CTI, só me lembro do meu marido me olhando e eu gritando: “Socorro
!!! Está doendo muito, socorro, eu vou morrer!!!” Ele falou com o enfermeiro e
eu apaguei. Com certeza me deram um bom anestésico. Só acordei no dia seguinte.
Quando
acordei lembro-me de um técnico de enfermagem dizendo que ele tinha que me dá
banho de leito. Eu recusei. Não queria. Naquele momento qualquer movimento era
muito dolorido. Lembro também que ele (o técnico de enfermagem), começou a
forçar uma barra para me dar o tal banho de leito, o que passou a me incomodar.
Disse que quando descesse para a enfermaria tomaria banho e que meu marido me
ajudaria. Só assim ele me deixou quieta.
Agora
a pior hora: a dos remédios. Eu sempre tive dificuldade de beber remédios
líquidos. Lembro-me que bebi um líquido roxo e amargo. Gosto horrível.
Tive
alta no dia 11 de junho de 2011. A gente sai do hospital com um dreno e tomando
água de coco, aos golinhos e bem devagar.
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