sexta-feira, 28 de setembro de 2012

DICAS PRA VC

DICAS QUE PODEM AJUDAR
 
 
Tenha sempre na bolsa uma barrinha de cereal diet. Ou aquela velha e boa maçã!!! Quando bater aquela fome, coma o cereal ou a fruta e beba água, muita água durante o dia!!!
 
Se vc sente muita fome, passe a tomar um shake NA PARTE DA MANHÃ OU A NOITE, substituindo 01 refeição. Bata com leite desnatado ou água. Tome como se fosse um remédio, pois eu particularmente não gosto de leite. Mas o shake ajuda a reduzir a fome.
 
Quando começar a comer, inicie pela salada, legumes e verduras, faça deste, prato o principal. Depois coma o restante da refeição. Vc comerá bem menos, ficará satisfeito (a) por muito mais tempo.
 
Se vc não tem tempo para caminhadas e academias, procure andar mais. Solte antes do seu ponto de ônibus e vá caminhando. Use as escadas do seu prédio ou local de trabalho ao invés de elevador. 
 
Gosta de dançar? Isso ajuda a perder calorias e é maravilhoso.
 
Não beba refrigerante, mas se gostar muito, passe para o zero/diet. Prefira um suco ou vitamina com adoçante ou natural, e muita água.
 
Uma vez por semana, seja feliz!!!! Permita-se comer o que gosta, mas com qualidade na alimentação. Então, olha essas dicas:
 
Gosta de pizza?
Já ouviu falar da pizza de frigideira? Não? Mas está lá no supermercado!!! Ela é fininha, massa leve. Prepare com muçarela light (não sabia que existia? Mas existe!!!) e caloria baixinha!!!
 
Gosta de um bom sanduiche?
Faça com pão sírio ou pão integral (existem vários no mercado e são saborosos!!!).  Coloque presunto, muçarela, bastante alface, cebola, pimentão (se gostar), cenoura ou/e beterrada e vc verá a delícia que é!!!
 
O mais importante de tudo...coma bem devagar. O cérebro precisa de um tempinho para receber a informação de que vc está se alimentando. Sinta prazer em comer, mas não coma para fugir de problemas, isso só vai te enganar naquele momento, pois vc vai engordar e sua alto estima ficará pior ainda. Problemas não se resolvem com a comida!!!
 
Até breve,
 
RM
 
    

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

FOTOS ANTES E DEPOIS DA CIRURGIA BARIÁTRICA

 
 
 
 
ANTES DA CIRURGIA:
 
 
 
 
 
 
 
NO DIA DA CIRURGIA
 








APÓS A CIRURGIA:
 




 
 
 








APRESENTAÇÃO


ANTES E DEPOIS DA CIRURGIA BARIÁTRICA-REDUÇÃO DE ESTÔMAGO
 
 

Você é compulsivo por comida? Gosta de comer? Sente prazer com a comida? Sempre foi gordo (a)? Ou engordou com o passar do tempo?

Vou contar a seguir, de forma realista, o que vivi antes e depois da cirurgia de redução de estômago ou bariátrica.
Uma experiência nada agradável a meu ver, não só de glórias, que contém sofrimento e muita determinação.

SEMPRE FUI GORDA




 
Os antigos tinham em mente que para a criança ser saudável tinha que ser gorda... Quando se é criança, os adultos elogiam, apertam as bochechas, falam que a criança é linda, que parece uma boneca e etc... Mas, quando a criança se torna um (a) adolescente ou adulto gordo (a),  a conversa muda! Os apelidos são dos mais cruéis, independentemente da época, da classe social, da escola: rolha de poço, orca a baleia assassina, saco de batatas, e por aí vai... Na época em que estudava, não se falava em bullying, e ninguém sequer sabia o que era isso, nem tampouco as consequencias, mas como qualquer criança, sofria calada com a maldade dos apelidos.

O fato de não me enquadrar nos moldes de beleza estabelecida pela sociedade, ser diferente da maioria, me levou a ser muito estudiosa. Procurava superar a falta de beleza estética, com a minha inteligência, como forma de compensação.

O que mais me deixou triste, foi o fato de ter descoberto mais de 30 anos depois, que sofria de uma doença chamada de hipotireoidismo. “O hipotireoidismo é uma disfunção na tireoide (glândula que regula importantes órgãos do organismo), que se caracteriza pela queda na produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). É mais comum em mulheres, mas pode acometer qualquer pessoa, independente de gênero ou idade, até mesmo recém-nascidos - o chamado hipotireoidismo congênito”.

Eu nunca vou saber se o meu é congênito ou não, porque em 1970, quando nasci, não se fazia exames capazes de diagnosticar o problema. Mas uma coisa eu sei: Somos 03 irmãos, comíamos as mesmas coisas e a única gorda dos 03 era eu!

O engraçado é que são vários os sintomas de quem tem esse problema, tais como: depressão, desaceleração dos batimentos cardíacos, intestino preso, menstruação irregular, falhas de memória, cansaço excessivo, dores musculares, pele seca, queda de cabelo, ganho de peso e aumento de colesterol no sangue. Eu nunca tive sintoma nenhum, a não ser, a gordura e prisão de ventre, que eu achava normal!

Numa ocasião, um endocrinologista me disse que eu poderia comer uma azeitona por dia que continuaria gorda! Essa informação me deixou pasma! O interessante também é que eu nunca fui chegada à comida e gostava mesmo de sanduíches e biscoitos! Então, eu atribuía ser gorda por conta da má alimentação, somente, e não era só isso.

Interessante também relatar que nunca tive insatisfação corporal. A minha imagem corporal não me incomodava porque sempre consegui realizar todas as tarefas que me eram impostas. Mesmo fora dos padrões de beleza casei, fiz faculdade, me formei em advogada, tive dois filhos saudáveis e lindos. Sempre me aceitei.

Mas não conseguia escapar das dietas malucas e fórmulas ditas milagrosas. Taquicardia, boa seca, humor alterado, são sintomas comuns para quem faz uso dessas drogas. Tomei muita porcaria para me ajudar a emagrecer. Não porque eu não me amasse, mas por causa das pessoas que me diziam que eu estava gorda, e aquilo me incomodava, e o pior é que não resolveu!

Mas, na minha opinião, o pior era na hora de comprar roupas : Era terrível... Nunca gostei de experimentar as roupas nas lojas. As vendedoras ficam em cima e por mais que você queria privacidade, elas não te dão. O pior é quando elas perguntam: e aí coube? E você tem que responder que não, e ela te diz que não tem tamanho maior... Essa é a parte ruim de ser gorda ou gordo!

Mas com o passar dos anos, os grandes magazines se adaptaram ao mercado e viram que as gordinhas e os gordinhos mereciam tamanhos plus com a mesma qualidade e modelos que os tamanhos ditos “normais”. E assim eu passei a comprar roupas “sopa de letrinhas”, agora, plus size.

Com o passar dos anos, e principalmente com a gravidez engordei mais ainda. De 90 quilos aproximadamente passei para 127/130. Do manequim 48-50, passei para o 54, com apenas 1,65 de altura!!! E depois, nunca mais consegui perder peso. Na época em que engravidei pela primeira vez estava com 22 anos. Imagine os danos causados as articulações e a coluna, para um corpo mediano com uma sobrecarga de mais de 40 quilos!!! Meu corpo sofreu.

E para piorar o quadro, comecei a trabalhar aos 15 anos como manicure e depois cabeleireira, profissões que exigem ficar tempo demais sentada e a outra de pé!  Mas quando se é jovem, a gente não percebe e passa por cima de tudo, ignorando os sinais que o corpo dá.

Ainda jovem já sentia muitas dores na coluna, mas me medicava com relaxantes musculares e conseguia cessar as dores. Mas com o passar dos anos, essas dores se tornaram constantes.

Como nunca parei de estudar e casei cedo, tinha jornada tripla: trabalhava durante o dia, estudava à noite e quando chegava em casa ainda tinha que ser mãe e esposa.

Com a nova profissão, continuei a maltratar meu corpo, pois como estagiária em direito, carregava muitos processos. Carregava no mínimo duas bolsas superpesadas; além dos saltos altos que usava, afinal, os ambientes que passei a frequentar exigiam e continuam exigindo salto e terninho. Isso me fez desenvolver DUAS novas doenças: fascite plantar e distrofia de sudeck, além da hérnia de disco!

A fascite plantar “é uma inflamação do tecido denso na sola do pé. Esse tecido é denominado fáscia plantar. Ele liga o calcâneo aos dedos e cria o arco do pé. A fascite plantar ocorre quando há muita tensão ou uso excessivo da faixa de tecido denso da sola do pé. Isso pode provocar dor e dificuldade para caminhar. Entre os fatores de risco para a fascite plantar estão: 

·  Problemas no arco do pé (pé chato e pé cavo)

·  Obesidade ou ganho súbito de peso

·  Corridas de longa distância, especialmente em ladeiras ou em superfícies irregulares

·  Tensão no tendão de Aquiles (o tendão que liga os músculos da panturrilha ao tornozelo)

·  Calçados com apoio insuficiente à curva do pé ou solas macias

A fascite plantar afeta geralmente homens ativos com idades entre 40 e 70 anos. É uma das reclamações ortopédicas mais comuns relacionadas aos pés.” Mas no meu caso, estava com exatos 36 anos quando meu martírio começou!

DISTROFIA DE SUDECK:  “Também denominada de distrofia simpático-reflexa (DSR) foi inicialmente descrita por Mitchell em 1864, durante a guerra civil americana, como quadro de edema doloroso em uma extremidade após ferimentos por arma de fogo, acompanhado de alterações vasomotoras e tróficas. Desde então, esta doença vem recebendo diversas terminologias, tais como algodistrofia, causalgia, atrofia de Sudeck, síndrome ombro-mão, neuroalgodistrofia, distrofia simpática pós-traumática ou síndrome dolorosa regional complexa. Clinicamente, a DSR se apresenta mais frequentemente como dor persistente de forte intensidade em uma extremidade, geralmente desproporcional ao evento desencadeante. A dor é associada a descritores de dor neuropática (queimação, disestesia, parestesia, alodínia e hiperalgesia ao frio) e sinais clínicos de disfunção autonômica (cianose, edema, frio, alteração de transpiração e pilificação local). Atualmente, há grande controvérsia a respeito da patogênese da DSR. Alguns autores acreditam que esta doença é decorrente de um mecanismo neuronal reflexo após um evento traumático, levando à percepção anormal da dor e a uma atividade simpática referente exacerbada. O diagnóstico de DSR foi feito baseado na presença de dor intensa e prolongada no segmento distal de um membro, frequentemente associada a edema difuso do local, alteração de coloração, alteração de temperatura, alteração de sensibilidade e incapacitação funcional.”

No que tange a coluna lombossacra, ela não queimava somente. A coluna travava. Ficava imóvel. Tinha que ser levada para a emergência, pois não havia remédio que fizesse a dor passar e que voltasse a posição ereta. Ficava torta. Para se ter uma ideia ia parar na emergência em média 2 a 3 vezes por semana, e os médicos do hospital já até me conheciam.

O fato perdurou por meses. Mas com o passar do tempo, um médico da emergência me disse que os medicamentos que eu estava tomando afetariam o meu coração, pois eram muito fortes e me aconselhou a procurar ajuda para resolver o problema, porque na realidade eu estava agravando o meu quadro, sem saber.

Ele me indicou um médico, que solicitou vários exames e ficou comprovado que eu estava com várias hérnias de disco. Mas a pior era a lombo-sacra. Essa tal hérnia comprimia os nervos que davam força nas minhas pernas. E eu não conseguia ficar de pé. Os pés por sua vez, doíam demasiadamente, em função da fascite plantar e da distrofia de sudeck, o que fez com que eu fosse parar na cadeira de rodas. Nossa! Nunca pensei passar por tudo aquilo... A gente só sabe o quanto é sofrido, quando a gente sente na pele...

Passei a depender dos meus filhos e marido para tudo. Levar-me aos fóruns, dirigir, levantar, e etc... Foi uma época bem ruim da minha vida... A pessoa que nunca dependeu de ninguém pra nada e de repente se vê numa cadeira de rodas, precisando de ajuda para tudo, se sente impotente e revoltada ao mesmo tempo.

Apesar de ser advogada e saber das dificuldades para os portadores de deficiência, mais especificamente os cadeirantes, para terem acesso ao transporte e locomoção, por exemplo, eu vivi e sofri diretamente essa dificuldade. Percebi o quanto é difícil ser deficiente (mesmo temporário) no Brasil, e mais exatamente no Rio de janeiro, cidade que eu meu trabalho é mais atuante. As calçadas não são cuidadas, o piso não é plano. Os buracos são diversos e rampa nos prédios (inclusive de órgãos públicos), são raridades.

Outro fato é o estacionamento. Não há vagas. O detalhe: como eu não adaptei o carro para deficiente era o meu marido quem dirigia, e quando ele parava na vaga de cadeirante, era impedido de estacionar, porque a vaga, segundo informação dos guardadores, era de uso exclusivo para o motorista cadeirante, e como eu não estava dirigindo, muitas vezes não pude contar com o benefício do estacionamento preferencial. 

Entre idas e vindas, por dois anos, passei por vários especialistas: ortopedistas, neurocirurgiões, fisioterapeutas e reumatologistas, tratamento com acupuntura, gelo, calor e etc... sem que em nenhum tivesse resolvido as dores, com um tratamento ou medicamento realmente eficaz e preciso.

Passei a tomar vários remédios, indicados pelos médicos, uns a base de corticoide, que faziam com que ficasse inchada e ganhasse mais peso, e os médicos me pediam para emagrecer.

Por fim, um dos médicos que me acompanhava na ocasião, sugeriu uma descompressão na coluna para “tentar” aliviar a pressão e no nervo que irrigava a força nas pernas e por consequencia diminuísse as dores. O procedimento foi com radiofrequencia com 15 ga, agulha trifacetada de 20 cm, com 90 segundos e 90 graus nos espaços L4 E L5.  

Como estamos no Brasil, e eu não fui a primeira e nem serei a última, da qual o plano de saúde se recusa a dar autorização para o procedimento. Eles alegaram que o mesmo era desnecessário e eu na cadeira de rodas! Pois é, tive que ingressar via judicial para que pudesse realizar o procedimento requerido pelo médico. E ganhei. Fiz o procedimento, mas infelizmente não resolveu. As dores continuaram.

Eu não tinha ideia da quantidade de remédios que tomava por dia!!!  Eram muitos... numa ocasião contei 16. Aí eu literalmente pirei !!! Num surto de desespero, um dia peguei aquelas drogas todas e joguei tudo fora. O custo benefício dos medicamentos, não estava sendo suficientes para me ajudar, e eu queria uma solução.

Após esse ato fui procurar um médico neurocirurgião que me disse que poderia operar minha coluna, mas que devido ao meu sobrepeso, não me indicaria a cirurgia naquele momento. Só que eu queria uma solução. Foi então que ele me indicou a cirurgia bariátrica. Disse que se eu diminuísse a sobrecarga na coluna e nos pés eu voltaria a ter uma qualidade de vida muito melhor.  Então, lá fui eu, para o pré-operatório.

O PRÉ-OPERATÓRIO


 

O procedimento pré-operatório da redução do estômago é cercado de uma equipe multidisciplinar: psicólogo, nutricionista, endocrinologista e cirurgião. O paciente tem que cumprir várias etapas, várias sessões com a psicóloga, que avalia o grau de comprometimento e maturidade com o procedimento que se está prestes a ser realizado e a sua relação com a comida. Com a nutricionista é conversado e explicado como o organismo vai se comportar após a cirurgia, o que pode comer, a quantidade e como comer!

Na 4ª sessão com a psicóloga cheguei toda torta, chorei muito durante a consulta, dizendo que não aguentava mais aquela vida e todo aquele sofrimento. A psicóloga se compadeceu do meu estado e me deu o laudo afirmando que eu estava apta para suportar o tratamento. A nutricionista idem: entregou-me toda a dieta alimentar que eu teria que fazer, após a cirurgia. Depois fui a endocrinologista, por conta do hipotireoidismo, a fim de juntar mais um laudo para ter a autorização do plano de saúde. Ou seja, além da obesidade mórbida eu tinha vários complicadores, como o hipotireoidismo, as hérnias de disco, fascite plantar e distrofia de sudeck, chamadas pelos médicos de comorbidades.

Durante essa varredura de exames e consultas médicas, o que mais me deixou perplexa foi que encontrei várias mulheres, nos consultórios, sem nenhum problema de saúde, que estavam fazendo dieta para engordar, a fim de entrar no índice de massa corporal exigido, para se submeterem a cirurgia de redução de estômago! Tudo em nome do corpo perfeito! Como pode? Se eu pudesse fazer exercícios físicos e não tivesse o hipotireoidismo, com certeza absoluta nunca teria feito essa cirurgia.

  Quando o plano de saúde autorizou levei todos os exames e laudos para o médico cirurgião. Fui atendida por um médico muito conceituado no Rio de janeiro, já que na cidade de Araruama não existe um centro cirúrgico, com suporte capaz de atender as exigências para esse procedimento.

O médico me deu uma relação com as intercorrências que poderiam e ainda podem ocorrer na cirurgia e pós-cirurgia, juntamente com uma espécie de autorização do responsável e ciência de todos os termos. As intercorrências:

1-DURANTE A CIRURGIA:

-LESÃO DO BAÇO (acarretando esplenectomia): “A esplenectomia é uma intervenção cirúrgica que consiste na extração do baço, um órgão que, entre outras funções, destrói os glóbulos vermelhos envelhecidos. Esta operação costuma ser indicada quando se produz uma ruptura do baço, como consequência de acidentes, com importantes traumatismos na zona abdominal, o que pode provocar hemorragias muito intensas que podem pôr a própria vida da vítima em perigo, pois a sua reparação é extremamente difícil.”

-LESÕES VASCULARES

-LESÕES INTESTINAIS

- HEMORRAGIAS

-COMPLICAÇÕES ANESTÉSICAS

-COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS E DE OUTROS ÓRGÃOS E SISTEMAS

-COMPLICAÇÕES DERIVADAS DO USO DOS GRAMPEADORES CIRÚRGICOS

2-APÓS A CIRURGIA PODEM OCORRER:

-INFECÇÕES (DA PAREDE ABDOMINAL, INTRA-ABDOMINAL, PULMONAR, URINÁRIA E DE OUTROS ÓRGÃOS E SISTEMAS)

-PANCREATITE

-GASTRITE

-ÚLCERA

-HEPATITE

-TROMBOSE VENOSA PROFUNDA

-EMBOLIA PULMONAR

-FÍSTULAS DIGESTIVAS

-HÉRNIAS

-ALTERAÇÕES DIGESTIVAS

-MAL-FORMAÇÕES FETAIS OU ABORTOS ESPONTÂNEOS, EM CASO DE GRAVIDEZ ANTES DE DECORRIDOS 02 ANOS DO PÓS-OPERATÓRIO

-OBSTRUÇÃO GÁSTRICA – ESTENOSE DA GASTRO-JEJUNO ANASTOMOSE

-DEPRESSÃO

-ÓBITO.

OBSERVAÇÃO DESCRITA NO TERMO DE CONSENTIMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO DOS RISCOS E CONSEQUENCIAS DA CIRURGIA DA OBESIDADE:

“Os itens mencionados acima correspondem a complicações pertinentes à cirurgia de grande porte e não apenas relacionadas com a cirurgia da obesidade. Sabe-se que o paciente obeso portador de comorbidades, por si só já eleva o grau do risco cirúrgico. O índice de mortalidade destas cirurgias é em torno de 1,5%, o que pode variar de acordo com cada caso. Devido a esses riscos, são tomadas uma série de precauções, assim como um estudo minucioso do paciente através de exames complementares exaustivos”.

Meu marido na ocasião não quis assinar a autorização, ficou assustado. Quem assinou foi meu filho mais velho e minha irmã.  Confesso que dá medo. A gente vai e não tem nenhuma garantia, se volta. Se voltar, ainda podem ocorrer vários problemas pós-cirúrgicos. Mas no meu caso, era: ou faz ou faz!!!

Os exames pré-operatórios vão desde os de praxe, como: sangue, fezes e urina, até ultrassonografia de abdômen total, RX do tórax, eco doppler dos membros inferiores, risco cirúrgico, teste pulmonar, dentre outros.

Estando de posse de todos os exames, laudos, estando tudo ok, marca-se a cirurgia.

A CIRURGIA


 
 
Uma consulta antes da internação, o médico me disse que esse procedimento é feito geralmente por videolaparoscopia, (eles fazem 05 cortes pequenos na barriga, sendo 01 do dreno). Entretanto, se ocorresse alguma intervenção, poderia ter a necessidade de fazer com a barriga aberta, (popularmente falando).

São eles, os médicos, que decidem qual o tipo de cirurgia apropriada para cada caso. A minha foi:

GASTROPLASIA REDUTORA EM Y DE ROUX SEM ANEL – LAPAROSCÓPICA.

Entretanto existem outras, como por exemplo:

GASTROPLASIA REDUTORA EM Y DE ROUX COM ANEL – CONVENCIONAL,

GASTROPLASIA REDUTORA EM Y DE ROUX COM ANEL – LAPAROSCÓPICA,

CIRURGIA DISABSORTIVA – SCOPINARO,

CIRURGIA DISABSORTIVA DO TIPO DUODENAL-SWITCH

CIRURGIA RESTRITIVA (SLEEVE)

Como afirmei antes, não tinha opção. Então, tive que encarar. Minha cirurgia foi marcada para dia 09 de junho de 2011. Internei, e fiquei esperando o médico chegar. Quando chegou, operou primeiro, outra paciente, e eu tentei me manter calma. Resumindo internei na parte da manhã e só fui levada para o centro cirúrgico por volta das 17:30 horas e que sai por volta das 20:00 horas.

Quando você é levado para o centro cirúrgico, passa um monte de sentimento na cabeça: medo, ansiedade, euforia, tudo se mistura dentro de você.

Pra passar o tempo enquanto aguardava me chamarem, eu pedi para o meu marido tirar umas fotos. Eu não queria que ele percebesse que eu estava com muito medo.

Quando acordei, no CTI, só me lembro do meu marido me olhando e eu gritando: “Socorro !!! Está doendo muito, socorro, eu vou morrer!!!” Ele falou com o enfermeiro e eu apaguei. Com certeza me deram um bom anestésico. Só acordei no dia seguinte.

Quando acordei lembro-me de um técnico de enfermagem dizendo que ele tinha que me dá banho de leito. Eu recusei. Não queria. Naquele momento qualquer movimento era muito dolorido. Lembro também que ele (o técnico de enfermagem), começou a forçar uma barra para me dar o tal banho de leito, o que passou a me incomodar. Disse que quando descesse para a enfermaria tomaria banho e que meu marido me ajudaria. Só assim ele me deixou quieta.

Agora a pior hora: a dos remédios. Eu sempre tive dificuldade de beber remédios líquidos. Lembro-me que bebi um líquido roxo e amargo. Gosto horrível.

Tive alta no dia 11 de junho de 2011. A gente sai do hospital com um dreno e tomando água de coco, aos golinhos e bem devagar.

O PÓS-OPERATÓRIO


 


 Detalhe: No dia 12 de junho, meu marido estava fazendo aniversário e nós estávamos no Rio de janeiro na casa da minha mãe. Para minha surpresa, fizeram um churrasco para ele, durante o dia e um bolinho à noite! Você já comeu pelo nariz? Naquele dia eu comi! Quando a gente não pode comer, parece que dá mais vontade. Mas sabia de todos os riscos e nem saí da cama. Só sentia o cheiro da carne na churrasqueira. Minha família é muito festeira e tudo é motivo para um churrasco... kkk.

Lembro que tomava água de coco em goles bem pequenos. Outro detalhe: o copo era o de cafezinho. Não pode beber nada rápido. A alimentação é TOTALMENTE LÍQUIDA POR RECOMENDAÇÃO MÉDICA, ALÉM DO SUPRIMENTO ALIMENTAR DE USO CONTÍNUO, que tem que ser macerado. Não esqueça: nesta etapa da dieta, imediatamente após a cirurgia, os remédios são todos macerados, no mínimo de água possível.

O uso contínuo de suprimento alimentar, se deve ao fato de que na cirurgia há a modificação do processo normal de digestão e absorção dos nutrientes. No meu caso, a cirurgia fez uma conexão direta entre o estômago e a parte mais baixa do intestino delgado. Após essa cirurgia o organismo não absorve grande parte dos nutrientes necessários dos alimentos.

A DIETA LÍQUIDA – até o 15º dia aproximadamente, o que geralmente o paciente pode beber é: Isotônicos, leite de soja diet, água de coco, e água mineral (sem gás), Chá de ervas, suco de laranja ou maracujá (diluído e coado) com adoçante – 50 ml a cada ½ hora, completando o volume de 200 ml. No Almoço e jantar: sopa liquidificada e coada, 50 ml a cada ½ hora, completando o volume de 200 ml. A sopa é a água da sopa.

No dia 13 de junho de 2011, voltamos para Araruama. Eu cheia de dor e ainda para variar, pegamos um engarrafamento enorme na Rio-manilha. Nossa... foi a pior viagem que já fiz na minha vida! Parecia que não chegava nunca!  

O pior do pós-operatório foi, com certeza, o remédio que tomava de manhã. Tinha que ser macerado e com o mínimo de água possível. Gente, o remédio era horrivelmente amargo. Eu chorava todos os dias na hora do remédio. Chorava mesmo, não é exagero, não. Tinha ânsia de vômito e não sabia vomitar. Mas aprendi rapidinho...Passava muito mal. Esse remédio era para cicatrização. Tomei por 28 dias. Era muito ruim. Depois de duas semanas, mais ou menos, de sofrimento, descobri que jogando o remédio lá dentro da garganta, o sabor de amargo era “menos pior”. Então, passei a fazer isso, pegava aquela papa e jogava lá dentro da garganta. Foi assim, que consegui tomar até o final.

Não sei se vocês sabem, mas quando a gente não pode comer ou beber alguma coisa, é que dá vontade. Me deu uma vontade louca de tomar mingau. Mas eu nunca liguei para mingau!!! Kkk... Como eu perturbei por causa disso! Mas não podia e ponto final. Mingau só depois de 30 dias que pude comer.

Com 06 (seis) dias de operada, pronta para dormir, meu filho me perguntou se eu queria alguma coisa. Eu respondi que queria água. Ele me trouxe no copinho de cafezinho (com água). Eu esqueci que não podia beber rápido e virei de uma só vez aquele copinho d’água. Começou a me dar um mal-estar enorme, comecei a reclamar que estava faltando ar. Meu marido não estava em casa, estava no trabalho. Eu disse para o meu filho que havia algo errado que eu estava passando mal. Ele me colocou no carro e me levou para o hospital, do jeito que eu estava. Lá meu coração estava disparado, a pressão arterial alterada e segundo o médico eu tive um refluxo com a água que tomei “rápido”, ou seja, de uma única vez. Segundo ele, eu poderia ter broncoaspirado a própria água. Fui para o soro e me colocaram de lado e eu comecei a vomitar e cuspir aquela água. Esse foi o primeiro susto que passei!

Veja bem, durante anos você está acostumado a comer e beber de  certa maneira, e de repente tem que REAPRENDER a beber e comer, tudo muito devagar e em poucas quantidades.

É importante salientar que a pessoa que opera o estômago tem que “OPERAR” os olhos também. A pessoa tem que se acostumar a ver muito pouca comida no prato e “ACEITAR” que aquele pouquinho de comida irá “MATAR A FOME!” O gordo tem que reaprender também a ver a comida com outro olhar. Tem que aprender que a comida é um alimento e não fuga para os dores, frustações ou traumas. É indispensável que o paciente saiba que se comer além do que o estômago pode aguentar, pode estourar os grampos, levar a hemorragia, ao óbito. Na melhor das hipóteses, a pessoa pode vomitar e sentir dores e com o tempo, se continuar comendo errado pode voltar a engordar ou ter várias complicações pós-cirúrgica.

Com 01 (uma) semana de operada, você vai tirar o dreno.

Quanto à limpeza/curativo no local dos corte é tranquilo. Água, sabão e álcool 70 graus.

Quando a pessoa se dispõe a fazer uma cirurgia dessas, ela tem que ter muita força de vontade.

Comer com a família e os amigos, é um evento social, onde as pessoas se reúnem, batem um bom papo, colocam as notícias e informações em dia, falam o que estão fazendo, o que pretendem....enfim, e a comida, está ali no meio de tudo, aproximando as pessoas. E como disse antes, na minha família, tudo acaba num bom e velho churrasco. Eu estava no mês de junho, ainda tinha os dois maiores eventos do ano natal e ano novo, e eu operadíssima! Mas sobrevivi. Não achei tão ruim assim. Ficava triste por não poder comer as mesmas coisas, mas não reclamava por aquilo que estava comendo.

DIETA PASTOSA – No meu caso, tive muita dificuldade para ingressar na dieta pastosa. Só iniciei a dieta pastosa aos 09 de setembro de 2011, ou seja, dois meses após a cirurgia. Tomei uma canja. Parecia um manjar dos Deuses. Só bebendo aquela “água salgada”, por tanto tempo é uma sensação muito agradável. Detalhe, a quantidade era de duas colheres de sopa.

Depois dessa refeição, todos os líquidos que tomava, vomitava. Eu achava que pudesse ser por causa da mudança na dieta do líquido para o pastoso. Continuava a beber e a comer e vomitava. Tentava beber água e vomitava. Tomava os remédios e vomitava. Fiquei assim por 10 dias. Eu dormia com um balde d’água na beira da cama e vomitava a noite inteira.

Na terça-feira dia 12 de julho de 2011, fui ao médico. Ele me receitou um remédio para refluxo.

O remédio, de nada resolvia, porque eu tomava e vomitava. Assim permaneci até dia 19 de julho de 2011, quando fui parar no hospital, muito mal. Após todos os esses dias tentando beber água ou comer e sem conseguir e vomitando direto, cheguei ao ponto de não me aguentar de pé. Fraca e fraca. Muita sede e não conseguia beber nem água que vomitava. Quando fui atendida na emergência, fui colocada no soro, pois estava desidratada, e mesmo deitada, continuava vomitando. A médica que me atendeu disse ao meu marido que iria chamar o gastroenterologista que estava me acompanhando após a cirurgia de redução, porque não era normal o que estava acontecendo.

Quando o médico chegou, me levou para fazer uma endoscopia digestiva. Para quem nunca fez esse exame, é colocado um anestésico na  garganta em forma de spray e te fazem uma sedação, geralmente o paciente dorme durante o exame, já que é passado um tipo de mangueira com uma câmera na ponta que entra pela sua boca, passa pela via digestiva, até chegar no estômago. Como eu estava há mais de uma semana vomitando e muito fraca, o médico optou por não me sedar, ou seja, me manteve acordada durante o exame.

Eu queria ar para respirar e o médico com aquele cano dentro da minha boca e eu vomitando ao mesmo tempo! Parece mentira, mas aconteceu! E ele falou assim para o meu marido que estava na sala: “tem alguma coisa aqui, impedindo a passagem dos alimentos, vou tentar tirar”. Neste meio tempo, como eu não conseguia falar comecei a bater as pernas e pés, eu estava clamando de forma indireta que parasse com aquilo, pois eu não estava aguentando mais. Foi então que o médico disse: “ela está muito fraca, não vai aguentar, vamos para o centro cirúrgico”.

Quando acordei no quarto, o médico veio com uma gaze e embrulhada nela estava um pedaço minúsculo de cenoura, que não passou porque eu tive uma obstrução gástrica, ou estenose da gastro-jejuno ou anastomose.

Em Medicina, chama-se anastomose à comunicação, natural ou resultante de processo cirúrgico, entre tubos, vasos sanguíneos ou nervos da mesma natureza. Também é o nome que se dá a uma operação cirúrgica que promove a união de dois vasos sanguíneos, duas partes do tubo digestivo etc. Um exemplo de anastomose cirúrgica é a gastroenterostomia: uma ligação, ou conexão entre o estômago e um segmento intestinal.”

Fiz uma dilatação instrumental do duodeno.

No primeiro dia em que comi a canja, um pedaço de cenoura não passou e eu fiquei literalmente “intalada.”  E quando há algum problema, o paciente operado de bariátrica tem que voltar a dieta líquida, e recomeçar todo o processo. É isso aí, tive que recomeçar na dieta líquida.  

            A minha sorte é que como eu disse acima, nunca liguei muito para comida. Então consegui voltar e começar todo o processo de novo.

Mas não pense que foi fácil. Tinha momentos que queria comer algo sólido e não podia, passei a colocar pedaço de carne na boca e a beber só o caldo e jogar a carne fora. Quando minha família se reunia para comer eu bebia somente líquido e caldos bem aguados. E assim foi por muitos meses.

Embora após 30 dias depois da desobstrução a nutricionista tivesse me liberado para a dieta pastosa, tive medo. Fiquei com medo de comer e passar por todo aquele sofrimento de novo! Embora tivesse todo o apoio psicológico, não queria comer comida pastosa e nem tampouco sólida.

Permaneci por mais 08 meses me alimentando muito mal. Consequências: Anemia profunda, infecção renal, queda acentuada de cabelo, falta de vitamina A, D e E, falta de cálcio e potássio.

Em relação à queda de cabelo, quando se é mulher é difícil vê-los cair aos montes, ficar ralo e falhado. Então passei a ficar mais em casa e não sair. Percebi que aquilo não estava me fazendo bem e o que eu poderia fazer para resolver. Então implantei.

Como emagreci muito, passei a não me reconhecer no espelho. Emagreci até agora, 01 ano e dois meses depois da cirurgia, 43 quilos, tive uma espécie de negação. Olhava no espelho e não me reconhecia. Todos os elogios que recebia pareciam uma ofensa. Quando as pessoas me diziam que eu estava bonita, eu pensava: então antes, vocês me achavam feia? Lembrei do Jô Soares. Parece que ele não teve estímulo para emagrecer, porque as pessoas só o reconheciam como gordo. Quando fez uma dieta para emagrecer os amigos diziam que ele estava ficando estranho. Engraçado que no meu caso, foi justamente o contrário, as pessoas me elogiavam, mas eu não me aceitei magra. Olhava no espelho e comecei a ver ossos.

O que me irritou foi o fato de me considerar uma gorda massuda. Não tinha a pele flácida e caída. Agora, com a grande perda de peso começa a pele a ficar flácida e mole. Parece mentira, mas tenho mais vergonha do meu corpo agora do que antes! Vejam como essa cirurgia mexe com o psicológico da gente! Por isso é importante e fundamental que a pessoa tenha o acompanhamento psicológico pós-cirúrgico por pelo menos 02 anos. Mas nada que uma cirurgia plástica não possa resolver. Só me falta a coragem!!!

Comecei depois de 01 ANO, a comer feijão, macarrão, carne moída e linguiça. Não como arroz regularmente, até tento, mas tem dia que não desce, nem como bife ou frango, com frequência. Quando como tem que ser em pedaços bem pequenos e muito bem mastigados... Mas consigo comer pipoca e batata frita! Mas é bem pouquinho e de vez em quando, pelo menos isso!!!

Todo dia é um novo recomeço. Ainda tenho medo de comer. Mesmo passados mais de 01 ano após a cirurgia, o trauma ficou. Todos os dias eu tenho que descobrir o que posso comer.

O que me levou a escrever contando de forma reduzida o que aconteceu comigo, foi o fato de ouvir falar tantas coisas boas da cirurgia de redução de estômago, e muito pouco do sofrimento que pode ocorrer aos pacientes que se submetem a este procedimento cirúrgico. Nem tudo são glórias. Não é fácil. Várias vezes ouvi falarem assim: “não sei como você está conseguindo ficar tanto tempo se alimentando desta forma. Se fosse eu, não aguentaria...nunca faria essa cirurgia...se tiver que ficar sem comer arroz e feijão eu morro...” O que se pode fazer? O que não tem remédio remediado está.

Mas o que mais me deixou triste, foi o fato de ter passado e ainda está passando por muita privação e mudanças, e meus problemas de saúde não terem passado! A coluna dói e os pés também. Estou em tratamento. Agora vou me tratar num hospital especializado na dor crônica, no Rio de janeiro. Mas o que a gente tem que passar não pode colocar na porta de ninguém! Não posso ficar muito tempo de pé nem muito tempo sentada. Tenho dificuldade com calçados. Atualmente quando tenho audiências ou compromissos no fórum só uso sapatos ortopédicos. Não posso atuar na área de beleza, pois também estou impedida. Atualmente vivo para me cuidar, tanto das doenças que já tinha antes da cirurgia, quanto as que adquiri depois da cirurgia.

CADA CASO É UM CASO: SERÁ QUE VALE A PENA ?


Fica aqui o meu depoimento ou desabafo, como queira. Cabe ressaltar que cada caso, é um caso. Entretanto, se você decidir por operar, deve ler muito antes sobre o assunto. Ouvir depoimentos no grupo de apoio ajuda a decidir com clareza o que é melhor para você ou para um filho, por exemplo. Não se iluda pensando que será fácil, porque não é. E saiba que as pessoas que estão a sua volta, sofrem junto com você, simplesmente pelo fato de não poderem fazer nada. Todo o sucesso ou fracasso da cirurgia dependerá única e exclusivamente de você, do seu comprometimento, da sua força de vontade.
BOA SORTE!
Sua amiga, RM.