segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A CIRURGIA


 
 
Uma consulta antes da internação, o médico me disse que esse procedimento é feito geralmente por videolaparoscopia, (eles fazem 05 cortes pequenos na barriga, sendo 01 do dreno). Entretanto, se ocorresse alguma intervenção, poderia ter a necessidade de fazer com a barriga aberta, (popularmente falando).

São eles, os médicos, que decidem qual o tipo de cirurgia apropriada para cada caso. A minha foi:

GASTROPLASIA REDUTORA EM Y DE ROUX SEM ANEL – LAPAROSCÓPICA.

Entretanto existem outras, como por exemplo:

GASTROPLASIA REDUTORA EM Y DE ROUX COM ANEL – CONVENCIONAL,

GASTROPLASIA REDUTORA EM Y DE ROUX COM ANEL – LAPAROSCÓPICA,

CIRURGIA DISABSORTIVA – SCOPINARO,

CIRURGIA DISABSORTIVA DO TIPO DUODENAL-SWITCH

CIRURGIA RESTRITIVA (SLEEVE)

Como afirmei antes, não tinha opção. Então, tive que encarar. Minha cirurgia foi marcada para dia 09 de junho de 2011. Internei, e fiquei esperando o médico chegar. Quando chegou, operou primeiro, outra paciente, e eu tentei me manter calma. Resumindo internei na parte da manhã e só fui levada para o centro cirúrgico por volta das 17:30 horas e que sai por volta das 20:00 horas.

Quando você é levado para o centro cirúrgico, passa um monte de sentimento na cabeça: medo, ansiedade, euforia, tudo se mistura dentro de você.

Pra passar o tempo enquanto aguardava me chamarem, eu pedi para o meu marido tirar umas fotos. Eu não queria que ele percebesse que eu estava com muito medo.

Quando acordei, no CTI, só me lembro do meu marido me olhando e eu gritando: “Socorro !!! Está doendo muito, socorro, eu vou morrer!!!” Ele falou com o enfermeiro e eu apaguei. Com certeza me deram um bom anestésico. Só acordei no dia seguinte.

Quando acordei lembro-me de um técnico de enfermagem dizendo que ele tinha que me dá banho de leito. Eu recusei. Não queria. Naquele momento qualquer movimento era muito dolorido. Lembro também que ele (o técnico de enfermagem), começou a forçar uma barra para me dar o tal banho de leito, o que passou a me incomodar. Disse que quando descesse para a enfermaria tomaria banho e que meu marido me ajudaria. Só assim ele me deixou quieta.

Agora a pior hora: a dos remédios. Eu sempre tive dificuldade de beber remédios líquidos. Lembro-me que bebi um líquido roxo e amargo. Gosto horrível.

Tive alta no dia 11 de junho de 2011. A gente sai do hospital com um dreno e tomando água de coco, aos golinhos e bem devagar.

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